“Disto me recordarei no meu coração, por isso tenho esperança, as misericórdias do Senhor não tem fim; novas são a cada manhã.” (Lm. 3:21-23).
A cada ano, o futuro se torna presente, então, uma pergunta invade a nossa mente: De que forma devo enfrentar um novo ano? Com que motivação devo enfrentá-lo?
Para responder tal indagação, inicialmente devo dizer que precisamos nos convencer de duas coisas inseparáveis: o realismo e a esperança. Para muitos o realismo da vida e das pessoas os leva à desesperança. Para outros, a esperança é quase sempre irrealista.
No texto acima mencionado, o profeta Jeremias nos ensina como devemos olhar para o dia de amanhã. Observem como ele é ao mesmo tempo honestamente realista e automaticamente esperançoso. Ainda que ele descrevesse toda ruína e angústia vivida pelo seu povo e por Jerusalém, ele também reflete sobre as misericórdias do Senhor, sem ignorar o que estava ruim e errado com sua nação. Jeremias acreditava inteiramente naquilo que Deus pode fazer e transformar. O profeta fundamenta a sua esperança em Deus e reconhece que o Senhor é bom e misericordioso para com aqueles que Nele esperam e confiam em suas promessas. Dessa forma, devemos olhar o ano novo, sabendo que o realismo nos possibilita fazer uma avaliação correta daquilo que pretendemos oferecer e reparar perante Deus. Assim devemos enfrentar um ano que se inicia, com esperança e confiança em Deus. Por isso, devemos viver uma vida de vigilância a cada dia, na expectativa da volta de Jesus acontecer hoje; e trabalhar com afinco e dedicação como se Ele só fosse voltar para buscar os fiéis daqui a cem anos.
(Extraído do livro “Crônicas”, de autoria do Pr. José P. Teixeira – Pres. da CADESC).
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