quinta-feira, abril 14, 2016

Lealdade ou conveniência?

No momento que o país está passando, me vem uma reflexão sobre a vida pública, onde infelizmente vejo pouco ou quase nenhuma lealdade e muita conveniência no trato entre as pessoas. E para minha tristeza, isso ocorre de ambas as partes, tanto quem está no poder, assim como da parte da sociedade. Valendo a total falta de vergonha e a capacidade de fingir aceitar as regras imposta pelo jogo do poder e ao mesmo tempo estão preparados para descartarem quem os ajudou em tantos momentos ou colocando na geladeira (deixando sem atender as necessidades, mas também não descartando de fato).

Falar deste tema, me faz lembrar de meu  querido e saudoso pai, que sempre foi e cobrou lealdade em todos os níveis de convivência e assim me formou, tendo o compromisso de ser leal ao que penso e desejo.

Não posso aceitar que isso seja normal, alguém fingir que não vê algo, pela simples conveniência de ter a ajuda naquele momento e sendo capaz de esquecer-se de forma repentina o quanto a outra pessoa se doou para o seu objetivo e ser capaz de abandonar um barco ou trair com toda facilidade do mundo e ainda ficar apontando falhas no outro para justificar a sua atitude.

Ao ser leal você está respeitando primeiro a você mesmo e também aos seus ideais, sonhos, compromissos assumidos.

Se você que ver um mundo melhor, procure começar em você e assim irá contagiar o seu entorno e assim estará fazendo a diferença.

Um mundo melhor é possível a partir da ação de cada individuo. f

Faça a diferença!

Seja você o começo da mudança que tanto diz querer ver na sociedade.



Paulo Mendonça
*Publicado como editorial na edição 248 - abril de 2016 do Jorna REAL Notícias

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