quarta-feira, julho 27, 2016

16 e 17 de agosto ARENA CHACRINHA recebe o espetáculo de dança PÉ DE CACHIMBO - programação de qualidade e 0800

Programação TODA GRATUITA - 0800 !!

·         ARENA CARIOCA ABELARDO BARBOSA – CHACRINHA
Endereço: Rua Soldado Elizeu Hipólito s/nº, esquina com Av. Litorânea - Pedra de Guaratiba 
Telefone: 3404-7980
16/08-terça-feira:
apresentações do espetáculo de dança PÉ DE CACHIMBO – 15h30 e 19h
Bate papo cultural com Sergio Trinchão – 16h30-17h15
17/08 – quarta-feira:
apresentações do espetáculo de dança PÉ DE CACHIMBO-  10h30 e 16h30
Oficina Corpo Brinquedo com o coreógrafo Carlos Fontinelle – 14h30-16h30






·         Sobre a VIVÁ CIA DE DANÇA do diretor e coreógrafo Carlos Fontinelle:
VIVÁ CIA DE DANÇA  estreia no cenário em 2012, após ser contemplada no Prêmio NOVOS COREÓGRAFOS da Cidade do RJ-Prefeitura/RJ com o espetáculo FLORES. assinado por Carlos Fontinelle,  coreógrafo e jovem empreendedor na dança carioca que vem sendo reconhecido pela sua criatividade e vigor, integrada ao um elenco de jovens artistas da Cia que tem vitalidade aplausível nas proposta de movimentar  suas concepções e ideias, buscando através da transversalidade das diretrizes a construção de um conjunto de ações que potencializem a circulação dos espetáculos e de seus programas  educativos, importantes ações para o intercâmbio de culturas.
Em 2016, a CIA é contemplada pelo FOMENTO CIDADE OLÍMPICA da prefeitura do Rio de Janeiro, e irá circular com seu espetáculo PÉ DE CACHIMBO por diversas regiões cariocas, realizando vinte apresentações gratuitas que irão encantar e surpreender  os espectadores .
Mais duas ações gratuitas serão oferecidas pela Cia  nos equipamentos culturais: a oficina Corpo Brinquedo e um bate papo cultural mediado por especialistas em folclore brasileiro, temática do espetáculo PÉ DE CACHIMBO.

Release espetáculo Pé de Cachimbo:  é um espetáculo de dança contemporânea  que interage  com o publico, o convidando a mergulhar  nas memórias brasileiras  da nossa cultura popular. Traz de forma poética  e bem  inovadora  toda a essência do nosso  folclore: samba de roda, forró, baião, maracatu, catira, quadrilhas.
Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore  como soltar pipa, estilingue, pega-pega, esconde-esconde, bola de gude, cabo de guerra e também as lendas e mitos como: Curupira, Boi da cara preta, e a Yara- Sereia do Mar constroem a obra
Concepção  e coreografia de Carlos Fontinelle
Elenco -  Vivá Cia de Dança
Com classificação livre e indicado para todas as idades, com duração de 50min,.








Release oficina de Corpo Brinquedo:  propõe um laboratório de investigação sobre como o corpo pode criar espaços através da atuação e de alguns elementos, tais como dimensões corporais, espaço, tempo.  O objetivo maior é desvendar o movimento através das essências das brincadeiras folclóricas, os movimentos naturais do corpo, como: correr, andar, cair, pausas, agitação, propulsão... Levando em conta, a descoberta do ritmo, e amplitude.
Através dos brinquedos folclóricos, descobre-se os caminhos do vivencial, experimental e investigativo do espetáculo estreitando assim  a distância criada entre os intérpretes e o espectador.
Com classificação livre e indicado para todas idades, com duração de 2 horas.


Releae Bate Papo Cultural  - especialista em Folclore Brasileiro  será o  mediador convidados para este  bate papo que acontecerá imediatamente após o término da apresentação, possibilitando uma troca intensa  entre criador, mediador e público. Ali são expostas curiosidades, trocas de informações e esclarecimentos sobre a cultura popular e o Folclore brasileiro.
Com classificação livre e indicado para todas as idades, com duração de 45min.

FOTO: Fernando Ferreira 

quinta-feira, julho 14, 2016

NOVA ERA NO GRÊMIO ESTUDANTIL BARÃO DO RIO BRANCO



Depois de muitos anos sem funcionar, alunos se mobilizaram e tiveram o apoio da direção e professores do Colégio Estadual Barão do Rio Branco para reativarem o Grêmio Estudantil e nos dias 7 e 8 de julho, aconteceu as eleições coordenada pela professora Márcia e sua equipe, e a chapa NOVA ERA foi eleita por 593 votos contra 336 da chapa Hora da Mudança.

A chapa Nova Era teve como fiscais na eleição: Letícia Couto e Raquel Oliveira.
Estive pessoalmente na votação e desejo que os jovens da NOVA ERA cumpram com suas expectativas e realizem uma gestão de boas ações no grêmio, com a diretoria eleita e já empossada e formada por: Lucas Loredo - presidente; Patrick Alves - vice-presidente; Ana Carolina - secretária; Angela Mendonça - tesoureira; Lucas Gonçalves - diretor de esportes e eventos; Danilo Cardoso - diretor de imprensa; Marina Feixeira - diretora cultural; Antonio Medeiros - diretor de tecnologia e no conselho: Letícia Couto.

Paulo Mendonça

Nave do Conhecimento em Santa Cruz



Endereço: Rua Álvaro Alberto com Rua Barão de Loreto (próximo ao Largo do Bodegão - Telefones: 3251-4145 / 4148 - Horário de Funcionamento: Terça a sábado– de 9:00 às 21:00, Domingos – de 9:30 às 16:30.

Visite e conheça as outras atividades deste importante espaço público.

Veja os cursos que irão acontecer:
- Realidade Aumentada - início: 19/07/2016 - final: 19/07/2016 - horário 13h00min/16h00min - dia da semana: Terça
- Noções Básicas de Diagramação - início: 21/07/2016  -  final: 21/07/2016 - horário: 13h00min/16h00min - dia da semana: Quinta
- Introdução ao desenho livre - início: 26/07/2016 - final: 26/07/2016 - horário: 13h00min/16h00min - dia da semana: Terça
- Moodle Avançado - início: 13/07/2016 - final: 13/07/2016 - horário: 13h00min/16h00min - dia da semana: Quarta
- Moodle Avançado - início: 14/07/2016 - final: 14/07/2016 - horário: 13h00min/16h00min - dia da semana: Quinta
- 2016.2 ENGLISHWORKS-NÍVEL 1 Módulo 1 - início: 08/07/2016 - final: 09/09/2016 - horário: 09h00min/11h00min - dia da semana: Sexta
- 2016.2 ENGLISHWORKS-NÍVEL 1 Módulo 1 - início: 08/07/2016 - final: 09/09/2016 - horário: 11h20min/13h20min - dia da semana: Sexta
- 2016.2 ENGLISHWORKS-NÍVEL 1 Módulo 1 - início: 08/07/2016 - final: 09/09/2016 - horário: 14h20min/16h20min - dia da semana: Sexta
- 2016.2 ENGLISHWORKS-NÍVEL 2 Módulo 1 - início: 08/07/2016 - final: 09/09/2016 - horário: 16h30min/18h30min - dia da semana: Sexta
- CCNA III - início: 06/07/2016 - final: 19/11/2016 - horário: 16h00min/19h00min - dia da semana: Sábados
- CCNA II - início: 06/07/2016 - final: 19/11/2016 - horário: 09h00min/12h00min - dia da semana: Sábados
- Get Connected - início: 28/07/2016 - final: 11/08/2016 - horário: 13h00min/16h00min - dia da semana: Terças e Quintas
- Internet de todas as coisas - início: 09/08/2016 - final: 23/08/2016 - horário: 17h00min/20h00min - dias da semana: Terças e Quintas
- IT Essentials - início: 06/08/2016 - final: 19/11/2016 - horário: 13h00min/16h00min - dia da semana: Sábados

MARCÃO OLIVEIRA GUERREIRO CAMPEÃO



Com o resultado, o brasileiro agora soma dois ouros no peso e dois no absoluto na importante competição de arte suave. 
Marcão fala sobre a sensação de ter conquistado o ouro duplo em meio à disputa com grandes atletas e ressaltou que o fato de ser uma "zebra" o motivou ainda mais para triunfar.
Marcão agora possui dois ouros no peso e dois no absoluto em Abu Dhabi (Foto Jude Abade)
Marcão Oliveira, além do ouro duplo, também foi premiado no 'Oscar' do Jiu-Jitsu.
"A sensação foi maravilhosa, até porque eu estava defendendo o título do absoluto, mas contando com a presença de grandes nomes do Jiu-Jitsu, eu acabei virando uma zebra. Isso se tornou um fator motivacional enorme, porque eu sempre acreditei que tinha totais condições de ganhar desses grandes nomes, e isso me puxou a treinar cada vez mais para alcançar o resultado que eu imaginava, e consegui. Acredito que os resultados que eu venho obtendo, algum dos fatores é que tenho um sonho de poder representar e botar o meu jogo em prática. Vão fazer 30 anos que estou competindo em 2017 e nunca sofri graves lesões. Acredito que o corpo está bem, ainda resiste mais um pouco. Levo uma vida saudável, acabou que a idade e a família chegaram e eu consigo ter uma vida mais saudável, alimentação boa, vida regrada, e isso ajuda muito no treinamento. Mantenho a cabeça boa, fazer o bem, coisas boas. Não tem como você ser um filho da p*** e esperar que coisas boas ocorram. Esses são os grandes segredos para os meus resultados... Eu alimento o sonho de montar um projeto esportivo em Santa Cruz,  para conseguir desenvolver futuros atletas da região e dar uma oportunidade para essa nova geração do nosso bairro e da região... Ainda lembro com muita emoção o momento que recebi a Medalha Pedro Ernesto, por indicação do vereador Elton Babú, um grande guerreiro da nossa terra, a querida Santa Cruz.", declarou Marcão.

O VELHO dedicado



O Ivamar, conhecido na Praia do Recôncavo (Dona Luiza), em Sepetiba, como o VELHO, foi um dos fundadores da pelada de domingo na areia da praia, que sempre reuniu os jogadores e seus familiares e até hoje ele participa e fica responsável pelo cronometro do jogo e faz parte da direção.

Desta forma deixamos registrado nossa gratidão há mais uma personalidade de região, que no anonimato colabora para mantermos o espírito de boa convivência que Sepetiba ainda preserva.

LUIZ CARLOS uma vida dedicada aos jovens



Conhecido como LUIZ (KID), ele é compositor de diversos blocos em Sepetiba, entre eles o Balança Mais Não Cai e sua, gosta de poesia e de escrever cronicas, mas sua maior dedicação há mais de vinte anos é a Escolinha de Futebol que realiza de forma coluntária para crianças e jovens, que durante muitos anos funcionou no Clube Recôncavo e atualmente acontece aos sábados pela manhã no Campo da Mangueira.

Algumas dos jovens que começaram a jogar futebol com ele na escolinha, hoje em dia já são pais e já preparam seus filhos para irem para a Escolinha de Futebol do Guerreiro Luiz.

Nossa homenagem a este dedicado ser humano e responsável instrutor de nossas crianças e jovens,

BABÚ NA LUTA PELAS COMUNIDADES DA REGIÃO








No dia 26 de junho o Jorge Babú, incansável guerreiro que luta pela melhoria das comunidades em nossa região, acompanhou o Secretário Municipal de Saneamento e Recursos Hídricos, Piere, no anuncio do início das obras do canal das Ruas Vieira Ravasco e General Galdino, em Santa Cruz, um problema que causa enchentes no local há mais de 30 anos, gerando prejuízo a saúde e a vida dos moradores daquela localidade. As obras estão já sendo executadas pela Prefeitura do Rio e estão na fase da Topografia (estudo do escoamento do esgoto) e tem a previsão de um ano de duração com limpeza total do canal e a instalação de galerias de concreto.





Com o Secretário Municipal de Conservação, Belchior, também no dia 26 de junho, esteve na comunidade Haras - Vitor Dumas, onde anunciou as melhorias de massa asfáltica e iluminação e Praça do Solon no Conjunto Cesarão anunciou o início das obras de instalação de alambrado no campo, criação da quadra de esportes, pista de caminhada e academia da terceira idade.






Ao falar o Jorge Babú reafirmou o compromisso de continuar na batalha pelas melhorias na região, servindo como um sinalizador do poder público municipal das demandas apresentadas a ele. Aproveitando sua visita ao Cesarão, conseguiu resolver o problema de três pontes que atravessam os canais da comunidade e estavam em péssimo estado de conservação, colocando em risco os moradores.
Os secretários Pierre e Belchior, destacaram a importância de terem parceiros que facilitem a aproximação das suas gestões no governo municipal com a população e aceitaram o desafio de continuarem em visitas pela região, representando o prefeito Eduardo Paes e as demais secretarias e assim encontrando soluções para os problemas ainda existentes.

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Fotos: Eguipe Guerreiro
Matéria: Paulo Mendonça

Dados nacionais sobre violência contra as mulheres



Apesar de ser um crime e grave violação de direitos humanos, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras reiteradamente: 38,72% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 33,86%, a agressão é semanal. Esses dados foram divulgados no Balanço dos atendimentos realizados de janeiro a outubro de 2015 pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
Dos relatos de violência registrados na Central de Atendimento nos dez primeiros meses de 2015, 85,85% corresponderam a situações de violência doméstica e familiar contra as mulheres.
Em 67,36% dos relatos, as violências foram cometidas por homens com quem as vítimas tinham ou já tiveram algum vínculo afetivo: companheiros, cônjuges, namorados ou amantes, ex-companheiros, ex-cônjuges, ex-namorados ou ex-amantes das vítimas. Já em cerca de 27% dos casos, o agressor era um familiar, amigo, vizinho ou conhecido.
Em relação ao momento em que a violência começou dentro do relacionamento, os atendimentos de 2014 revelaram que os episódios de violência acontecem desde o início da relação (13,68%) ou de um até cinco anos (30,45%).
Nos dez primeiros meses de 2015, do total de 63.090 denúncias de violência contra a mulher, 31.432 corresponderam a denúncias de violência física (49,82%), 19.182 de violência psicológica (30,40%), 4.627 de violência moral (7,33%), 1.382 de violência patrimonial (2,19%), 3.064 de violência sexual (4,86%), 3.071 de cárcere privado (1,76%) e 332 envolvendo tráfico (0,53%).Os atendimentos registrados pelo Ligue 180 revelaram que 77,83% das vítimas possuem filhos (as) e que 80,42% desses (as) filhos(as) presenciaram ou sofreram a violência.
Dos atendimentos registrados em 2014, 77,83% das vítimas tinham filhos, sendo que 80,42% presenciaram ou sofreram a violência juntamente com as mães.

Feminicídio
Dos 4.762 homicídios de mulheres registrados em 2013, 50,3% foram cometidos por familiares, sendo a maioria desses crimes (33,2%) cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Isso significa que a cada sete feminicídios, quatro foram praticados por pessoas que tiveram ou tinham relações íntimas de afeto com a mulher. A estimativa feita pelo Mapa da Violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil, com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde, alerta para o fato de ser a violência doméstica e familiar a principal forma de violência letal praticada contra as mulheres no Brasil.
O Mapa da Violência 2015 também mostra que o número de mortes violentas de mulheres negras aumentou 54% em dez anos, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013. No mesmo período, a quantidade anual de homicídios de mulheres brancas diminuiu 9,8%, caindo de 1.747, em 2003, para 1.576, em 2013.
Já a Pesquisa Avaliando a Efetividade da Lei Maria da Penha (Ipea, março/2015) apontou que a Lei nº 11.340/2004 fez diminuir em cerca de 10% a taxa de homicídios contra mulheres praticados dentro das residências das vítimas, o que “implica dizer que a LMP foi responsável por evitar milhares de casos de violência doméstica no país”.

Violência sexual 
Em 2011, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, 12.087 casos de estupro no Brasil, o que equivale a cerca de 23% do total registrado na polícia em 2012, conforme dados do Anuário 2013 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Saiba mais acessando estudo sobre estupro no Brasil realizado pelo Ipea com base nos microdados do Sinan.
Em 2013, o Ipea levou a campo um questionário sobre vitimização, no âmbito do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), que continha algumas questões sobre violência sexual. A partir das respostas, estimou-se que a cada ano no Brasil 0,26% da população sofre violência sexual, o que indica que haja anualmente 527 mil tentativas ou casos de estupros consumados no país, dos quais 10% são reportados à polícia. Tal informação é consistente com os dados do 8º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) de 2014, que apontou que 50.320 estupros foram registrados no País em 2013. Todavia, essa estatística deve ser olhada com bastante cautela, uma vez que, como se salientou anteriormente, talvez a metodologia empregada no SIPS não seja a mais adequada para se estimar a prevalência do estupro, podendo servir apenas como uma estimativa para o limite inferior de prevalência do fenômeno no País.

Percepção da população sobre a violência contra as mulheres
Pesquisa realizada pelo Data Popular e Instituto Patrícia Galvão revelou que 98% dos brasileiros conhecem, mesmo de ouvir falar, a Lei Maria da Penha e 86% acham que as mulheres passaram a denunciar mais os casos de violência doméstica após a Lei. Para 70% dos entrevistados, a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos.
Segundo a última pesquisa DataSenado sobre violência doméstica e familiar (2015), uma em cada cinco mulheres já foi espancada pelo marido, companheiro, namorado ou ex. E 100% das brasileiras conhecem a Lei Maria da Penha.
Sobre a violência contra mulheres jovens da periferia
Énois Inteligência Jovem realizou estudo, em parceria com os institutos Vladimir Herzog e Patrícia Galvão, com mais de 2.300 mulheres de 14 a 24 anos, das classes C, D e E, que envolveu a aplicação de questionário online e entrevistas em profundidade visando compreender como a violência contra as mulheres e o machismo atingem as jovens de periferia. Os números levantados pelo estudo mostram que 74% das entrevistadas afirmam ter recebido um tratamento diferente em sua criação, por serem mulheres; 90% dizem que deixaram de fazer alguma coisa por medo da violência, como usar determinadas roupas e frequentar espaços públicos; e 77% acham que o machismo afetou seu desenvolvimento.

Alguns números sobre a violência contra as mulheres no Brasil



Embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), ainda assim, hoje, contabilizamos 4,4 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o Brasil no 7º lugar no ranking de países nesse tipo de crime.

“Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia”. 
Concordaram com esta afirmação, total ou parcialmente, 91% dos entrevistados em maio e junho de 2013 pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada); ao mesmo tempo, 26% concordam que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. Saiba mais: Pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres (Ipea, março-abril/2014)
Violência Sexual no Brasil: 
Em 2011, foram notificados no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação ) do Ministério da Saúde 12.087 casos de estupro no Brasil, o que equivale a cerca de 23% do total registrado na polícia m 2012, conforme dados do Anuário 2013 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Veja também: Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde, por Daniel Cerqueira e Danilo de Santa Cruz Coelho (Ipea, março/2014)
Percepção da sociedade sobre violência e assassinatos de mulheres (Data Popular/Instituto Patrícia Galvão, 2013)
Para 70% da população, a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos no Brasil. É o que mostra pesquisa inédita, realizada com apoio da SPM-PR e Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha, que revelou significativa preocupação da sociedade com a violência doméstica e os assassinatos de mulheres pelos parceiros ou ex-parceiros no Brasil.
Além de 7 em cada 10 entrevistados considerar que as brasileiras sofrem mais violência dentro de casa do que em espaços públicos, metade avalia ainda que as mulheres se sentem de fato mais inseguras dentro da própria casa. Os dados revelam que o problema está presente no cotidiano da maior parte dos brasileiros: entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54% conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira. E 69% afirmaram acreditar que a violência contra a mulher não ocorre apenas em famílias pobres. 

Mapa da Violência 2012 – Instituto Sangari (abril de 2012)
De 1980 a 2010, foram assassinadas no país perto de 91 mil mulheres, 43,5 mil só na última década. O número de mortes nesses 30 anos passou de 1.353 para 4.297, o que representa um aumento de 217,6% – mais que triplicando – nos quantitativos de mulheres vítimas de assassinato.
De 1996 a 2010 as taxas de assassinatos de mulheres permanecem estabilizadas em torno de 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres. Espírito Santo, com sua taxa de 9,4 homicídios em cada 100 mil mulheres, mais que duplica a média nacional e quase quadruplica a taxa do Piauí, estado que apresenta o menor índice do país.
Entre os homens, só 14,7% dos incidentes aconteceram na residência ou habitação. Já entre as mulheres, essa proporção eleva-se para 40%.
Duas em cada três pessoas atendidas no SUS em razão de violência doméstica ou sexual são mulheres; em 51,6% dos atendimentos foi registrada reincidência no exercício da violência contra a mulher.

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ):
A aplicação da Lei Maria da Penha fez com que fossem distribuídos 685.905 procedimentos, realizadas 304.696 audiências, efetuadas 26.416 prisões em flagrante e 4.146 prisões preventivas, entre 2006 e 2011.

Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180
De janeiro a junho de 2013, a Central de Atendimento à Mulher, da SPM, atingiu 306.201 registros: 53% do público chegou ao serviço por divulgação na mídia. Tráfico de mulheres teve aumento de 1.547% das denúncias, na comparação com o primeiro semestre de 2012. Lei Maria da Penha alcançou mais de 470 mil pedidos de informação, de 2006 a 2013.
Pela primeira vez, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), atingiu 56% dos 5.566 municípios brasileiros. Entre janeiro e junho de 2013, foram 306.201 registros, ampliando para 3.364.633 o total de atendimentos, computados desde janeiro de 2006.

DataSenado ouve mulheres sobre violência doméstica 
Das mulheres ouvidas pelo DataSenado, 30% dizem acreditar que as leis do país não são capazes de protegê-las da violência doméstica. Para 23,3%, muitas vítimas não denunciam os companheiros à polícia por prever que eles não serão punidos.
Das mulheres entrevistadas, 18,6% afirmaram já ter sido vítimas de violência doméstica. Em resposta à última agressão, uma parcela expressiva delas (20,7%) nunca procurou ajuda nem denunciou o agressor.

Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil (Instituto Avon/Ipsos, 2011)
Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica.
– Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência.
– 94% conhecem a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% sabem seu conteúdo. A maioria das pessoas (60%) pensa que, ao ser denunciado, o agressor vai preso.
– 52% acham que juízes e policiais desqualificam o problema.
Saiba mais: Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil (Instituto Avon/Ipsos, 2011)

Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado (FPA/SESC, 2010)
– Cinco mulheres são espancadas a cada 2 minutos no país; 91% dos homens dizem considerar que “bater em mulher é errado em qualquer situação”.
– Uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez “algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido”.
– O parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos reportados.
– Cerca de seis em cada sete mulheres (84%) e homens (85%) já ouviram falar da Lei Maria da Penha e cerca de quatro em cada cinco (78% e 80% respectivamente) têm uma percepção positiva da mesma.

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Fonte: http://www.compromissoeatitude.org.br

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Matéria sugerida pela jovem Angela Mendonça, diretora-assistente deste jornal, ativista do movimento religioso e cultural de matriz africana, coordenadora do Grupo Jovem FUTURO DO AXÉ, candomblecista e ativista do movimento estudantil.

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SE VOCÊ DESEJAR 
SUGERIR ALGUM TEMA PARA MATÉRIA NESTE JORNAL, faça contato com o nosso diretor geral, Paulo Mendonça pelo número: 21 964962033 (Nextel e WhatApp ou pelo e-mail: 
pmendoncareal@gmail.com

É preciso respeitar!

Assim como existem pessoas com mania de perseguição, existem outras com o péssimo hábito de julgar e/ou rotular o próximo, reagindo mal ao outro apenas por ele pensar diferente, professar outra forma de fé, torcer por outro time de futebol ou ideologia partidária diferente. E conheço muitos casos aonde o julgamento vem de pares do mesmo grupo, promovendo até discórdia entre seus membros.

É claro que divergência de ideias é salutar e o debate é necessário, mas o pré-julgamento promove um distanciamento antecipado e o rotulo uma cegueira precoce. Procure analisar  os motivos que levaram seu amigo, familiar, parente, vizinho, conhecido, colega ou companheiro  de trabalho, militância, esporte e irmão de religião a tomar tal atitude e na falta de informação, sem se meter na vida de cada um, procure se colocar para colaborar com a busca da saída do problema ou correção da atitude equivocada e se foi você o promotor do fato, não tenha vergonha de se colocar e explicar os motivos de seu ato e se for preciso peça desculpas e seja capaz de realmente perdoar e seguir em frente sem guardar mágoa ou rescentimento. Tenho convicção de que agindo desta forma vamos ganhando o respeito e a admiração das pessoas que somos obrigados a conviver, pois somente o ermitão pode se dar ao luxo de dizer que não precisa de ninguém, pois vive isolado da sociedade.

Eu quero ser respeitado em meus: ideias, crenças, convicções e desejos, mas preciso aprender a respeitar o direito do meu semelhante de pensar diferente de mim.

Vamos nos respeitar e ser mais tolerantes e respeitosos e assim construir uma sociedade mais equilibrada e produtiva.

Por uma cultura de paz, respeito e amor ao próximo, precisamos estar dispostos a fazer nossa parte no ajuste social.

Vamos em frente à nossa evolução!


Paulo Mendonça
*Publicado como editorial na edição 251 - julho de 2016 do Jorna REAL Notícias