quinta-feira, abril 10, 2014

“Os Deveres e os Direitos”


Amigos(as) Leitor(as),
Nos preparamos para as comemorações dos 50 anos do Golpe Militar no Brasil, muitos eventos, discursos, homenagens...e desentendimentos também, ao relembrarmos aquilo que não devemos nunca esquecer. Aquela época negra em que fomos submetidos pelo “Golpe militar” e todas as consequência advindas dos atos obscuros e sangrentos que fizeram muitas famílias chorar ao perderem seus entes queridos, até hoje desaparecidos ou mortos na luta pela Democracia em nosso País. Hoje em dia, até parece engraçado em falarmos de democracia, liberdade de expressão ou Direitos adquiridos. Sim, as pessoas parecem ter esquecido, ou aqueles que não viveram(os mais novos) daqueles tempos e de todo sofrimento de muita gente, para termos o que conquistamos hoje. Estão confundindo Liberdade com libertinagem, fazem e exercem em nome dos “Direitos” badernas, quebra-quebras e vandalismos. Gente, não podemos mais tolerar que em nome da “liberdade de expressão” inocentes, trabalhadores e pessoas que não estão sequer participando de manifestações ou movimentos sejam alvos de pedradas, tiros e/ou terem seus negócios, comércios depredados, incendiados e perdidos em nome disto ou daquilo, do certo ou do errado, onde queremos parar? A violência, cada vez mais perto de nós, ao nosso lado, algozes ferem e matam crianças e adolescentes, é filho matando pai...é pai matando a mãe...é inocente sendo alvo de bala perdida(ou achada), é descaso do “Estado” com a saúde, com a educação, enfim...é a instituição “família” se deteriorando. Crianças crescendo em lares falidos ou abandonadas, outras em família unilateral(só com o pai ou só com a mãe), e na maioria das vezes, os pais também não preparados para vida adulta, vivendo vários relacionamentos inconstantes e que não dão o devido exemplo(o espelho) adequado ao filhos. O “pilar” da sociedade está se esvaindo, com casais cada vez mais jovens e despreparados para o exercício da maternidade/paternidade, que não tem acesso ao planejamento familiar, que não exercem por igual o dever do “Poder Familiar” em educar de forma a preparar os filhos para viverem em sociedade, delegando a “Escola” a educação formal e a educação familiar. Assim, formamos cada vez menos “Cidadãos” aqueles no sentido da palavra, que sabem exercer seus Deveres, mas também exigir seus Direitos, revindicar sem agredir, falar sem humilhar. Tudo isso passa pela “educação familiar e formal” como exigir, sem preparar, queremos oportunidades...só isso que desejamos para nosso povo, o Direito a ser preparado para um País melhor, com Liberdade e oportunidades iguais, com acesso à Educação, à Saúde, ao Trabalho e aos Direitos Sociais. Queremos Paz e não guerras. Que Deus nos abençoe sempre.

http://www.realnoticias.com.br/artigos_marcelomachado.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário