A candidata do PPS ao governo do Rio, Denise Frossard, recuou e disse que não vai mais votar nulo. A deputada concedeu entrevista de 10 minutos no Jornal SBT Rio, na tarde desta quinta-feira, e disse que só fez essa declaração nesta quarta-feira porque estava ferida e chocada com o fato de o candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) aceitar o apoio de Anthony Garotinho, aliado de seu adversário ao governo do Rio, senador "Serginho Cabral" (PMDB), como foi citado por ela.
Ela ainda ressaltou dizendo que "não existe votar nulo, é um absurdo". A candidata, no entanto, afirmou que vai dar um "voto triste e solitário", mas disse que se resguarda no direito de não revelar o nome, pelo menos por enquanto.
Ela confirmou, porém, que vai se reunir nesta tarde com o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), que vem para o Rio com a missão de tentar convencê-la a manter a aliança com Alckmin.
Frossard disse que houve uma armação odiosa contra o tucano. Segundo ela, "Garotinho, Rosinha e Cabral fazem parte da política da malandragem e estão tentando dar o golpe em Alckmin, que é de Pindamonhangaba e não entende nada de Rio". A candidata ainda fez um alerta para o presidenciável tucano: "Aliança política desse tipo não é saudável".
Perguntada se aceitaria o apoio de Marcelo Crivella (PRP), que teve mais de um milhão e meio de votos no primeiro turno, ela disse que sim, mas com a condição de que ele não concordasse com o modelo de política que se tem visto com essas alianças, sem sber que no mesmo momento o senador anunciava seu apoio a Cabral, em reunião com Lula em Brasília.
Denise Frossard encerrou dizendo que faz parte da política série e honesta e que "pessoas importantes e íntegras como Alfredo Sirkis, Everardo Maciel e Carlos Veloso teriam chances de acupar alguma secretaria em seu governo.
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