quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Intolerância e preconceitos mascarados

É inadmissível que em pleno século 21, com todo o volume de informação, as pessoas ainda insistam em manter um comportamento de intolerância e de preconceito  com as diferenças de forma de professar a religiosidade, cor da pele, gênero e orientação sexual. Não dá mais para aceitar a cultura do: “Um dia você vai encontrar o caminho certo!”; “Negro de alma branca”; “Branco correndo é atleta, negro correndo é ladrão”; “Do gay fino”; “Tão bonita, que pena que não gosta de homem”; “ Ela e/ou ele, deve ter sofrido algum trauma e por isso mudou de opção sexual”. Basta!
Se Olorun (Deus) quisesse apenas um caminho, bastaria um sopro divino e teríamos apenas uma religião; Se existisse uma raça ou cor da pele superior, assim o universo definiria; Se o ser supremo respeita e não faz diferença entre os gêneros, quem é você para ditar regra de certo ou errado? Orientação sexual é direito de cada individuo e não precisa ser explicada ou justificada.
Não vou me calar diante desta cultura equivocada imposta pela ignorância de alguns líderes religiosos e estudiosos da humanidade, que insistem em seguir na contramão da história e da evolução da sociedade.
Você não concorda? - É um direito seu! - Mas respeite o direito individual do outro de fazer de sua vida o que lhe aprouver.
Eu tenho as minhas convicções, crenças, orientações e respeito à de cada um que convivo na sociedade.
Precisamos respeitar o próximo e praticar o amor ensinado pelo maior líder político e social, que é a maior referência do cristianismo, Jesus, que disse: “Deus é amor”.
“Não quero ser tolerado e sim respeitado” e vou continuar na militância para que cada um seja respeitado e as leis cumpridas.



Paulo Mendonça
*Publicado como editorial na edição 246 - fevereiro de 2016 do Jorna REAL Notícias

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