terça-feira, junho 21, 2011
MAZINHO DO BOIADEIRO uma vida dedicada ao próximo
Conhecido como MAZINHO DO BOAIDEIRO, nome que recebeu ainda nos anos 70, quando foi considerado pela mídia como um dos sete zeladores mais importantes do Rio de Janeiro, juntamente com José Ribeiro, João da Gomeia, Olegário, Rufino, Manulagêe Biolê), de antigos amigos e irmãos de fé na Nação de Angola, no Candomblé, que quando queriam identificá-lo para outras pessoas diziam: “É o Osmarzinho, aquele que tem aquele Boiadeiro que dança lindo”, e com o passar do tempo acabou virando Mazinho do Boiadeiro, deixando de usar inclusive a sua digina.
Aos 79 anos, Pai Mazinho lembra com alegria e entusiasmo que nasceu dentro de uma casa de candomblé, suas tias de parte de pai Mercedes e Elvira Tira teima e seu tio de parte de mãe Jurandi, foram os grandes incentivadores, mesmo contra a vontade de seus pais, e a pedido da tia Mercedes, foi iniciado na religião por Vicentina (Renata), em 1939.Fui iniciado em Angola, aprendi fazer Candomblé e amo a querida Umbanda.
Ao falar de sua fama de “filho do diabo” e de bruxo, Mazinho explica; “Quando comecei com a casa em 1948 era tudo muito difícil, havia muitas perseguições e depois de muito apanhar, um certo policial me obrigou a confessar que era filho do diabo, e aí, a imprensa tacou na capa dos jornais e revistas, -”Bruxo filho do diabo é preso em Piedade”. Meu Deus do céu, eu nem acredito no diabo, eu sou um religioso e só fiz ajudar as pessoas. Nunca busquei aparecer, se fui considerado entre os mais importantes da época e hoje recebo o reconhecimento de vocês, é porque trabalhei muito e continuo dando a minha contribuição na religião. Acabei deixando o meu trabalho profissional de lado e só me dediquei ao Orixá.
Ainda falando da perseguição sofrida, Pai Mazinho relatou como surgiu a corrente que Seu Tiriri Lonan (entidade da linha de exú que ele trabalha), . - Quando éramos perseguidos pela polícia, tínhamos que ir para o meio do mato para fazer os rituais de nossa religião, aí abri uma espécie de clareira e num buraco no barro da encosta coloquei os assentamentos e o mato ajudava a esconder para eles não quebrarem tudo de novo, mas mesmo assim eles nos acharam e daí o seu Tiriri, disse, tenho a solução para acabar com esta perseguição e mandou comprar uma imagem de Oxalá (Jesus no sincretismo religioso), de um metro de altura, e deixou a turma prevenida, quando os policias chegaram ele começou a rezar e a louvar a Deus, como eles não viram nada que eles pensavam ser bruxaria, nos deixaram seguir e por várias vezes voltaram para conferir e lá estava ele fazendo a oração, que virou uma corrente, que é feita até hoje, todas as quartas-feiras, no terreiro em Sepetiba, e que de forma gratuita tem ajudado tanta gente ao longo deste muitos anos.
Ao falar de sua trajetória de compositor de cantigas de Umbanda e Candomblé, ele afirma: “São mais de 500 composições, acho que mais de 15 gravações, quando era difícil fazer uma.
O pai de 21 filhos carnais e mais de cem iniciados na religião, faz uma reflexão de sua trajetória, e afirma: “Não aceito esta demonização que querem atribuir a nossa religião, o que fazemos é louvar a Deus dentro do que aprendemos e com os nossos preceitos. Minhas canções para Exú e Pombagira, são falando de amor, energia boa e sucesso.... Quem viveu tudo que eu vivi e assisti outros amigos passarem, fica um pouco decepcionado com algumas pessoas que fazem negócio e não religião. É lógico que tem gente séria e respeitadora das tradições e fundamentos do Candomblé. ..Antigamente quando alguém reclamava de um zelador (a), ia-se a casa do mesmo (a) e esclarecia tudo dentro do preceito religioso... Mas minha fé não muda, meu respeito e gratidão a todas as divindades e em especial ao Caboclo Boiadeiro e ao Seu Tiriri é o mesma... Há quase vinte e cinco anos escolhi viver e ter minha casa religiosa aqui em Sepetiba e ganhei muitos amigos na religião e no bairro... Sou um homem simples e quero ainda poder ajudar...”, afirmou Mazinho.
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minha avó odete, dan cafun g foi a primeira filha de santo de mazinho do boiadeiro.
ResponderExcluirIstô não é verdade. Sua primeira filha de Santo chamase NICUNHA DE UNHAS A. OBRIGADA. A SEGUNIDADE JANETE DE OXUMMARE.TBM.OBRIGADA O PRIMEIRO IÃO. CHAMAS É PAULO ROBERTO. OMINDEUSE. RAPADO EM27-12-1969.NA RUA MANUEL CORREIA 126.PIEDADE.QUE SOU EU VIVO E SÃO GRAÇAS ADEUSÉBIO. SÓ QUE SAI DA CASÁ EM 1971.INDO PRA OUTONO ATÉ. MAS SEMPRE FUI AMIGO DELE.
ExcluirRefaço o meu testo acima.isto não é verdade .soum eu o primeiro FILHO DE SANTO DELE. RASPADO EU OMINDEUADE.PAULO ROBERTO TEIXEIRA DA FONSECA VIVO E SÃO. POIS AS DUASUAS ANTERIORES, NICINHA,EJANETE.FORAM OBORI.ESTOU E CONFIRMO EM FOTOS.DA EPOCÁ. COMO TESTEMUNHA.EX.ESPOSA A QUEM POSSA INTERESSAR SEM MENTIRAS.
ExcluirEla criou a minha mãe carnal... Odé Oyamin.
ExcluirAxé
minha avó odete, dan cafun g foi a primeira filha de santo de mazinho do boiadeiro.
ResponderExcluirnão dã cafunje e do barco da ines d gongobila conhecida como odé elas sao o segundo barco
ExcluirNossa quando recebi a noticia, nem acreditei. Uma ótima pessoa, um grande sacerdote. Exemplo de simplicidade e amor aos orixás. Que Deus, dê um conforto a esta enorme família que sofre a perda deste ilustre homem, amigo, Pai, avô...Que Pai Tiriri(Como era amavelmente chamado pelos filhos e amigos) possa conduzir aquela casa e a vida de seus filhos com a mesma sabedoria de sempre.
ResponderExcluireu sou filha de dã cafunge,e estou muito triste por ter perdido meu avô de santo
ResponderExcluireu sou filha de dã cafunge,e estou muito triste por ter perdido meu avô de santo
ResponderExcluirOlá minha mãe de santo também é filha de Dancafung sou neta de Dan minha mãe se chama Eni digina Mutambalegire queria poder falar com a senhora meu número ZAP 2195679-8543
Excluir2196570-8543
ExcluirInfelizmente as pessoas boas vão embora. Filha Ro
ResponderExcluirAonde fica a casa.e quem é o herdeiro. Tenho o direito de saber sou ROMBAO DA CASA. EM OS UM. OPARA
ResponderExcluirOlá boa noite sou neta de Dancafung i Bis neta de Mazinho de boiadeiro queria muito saber de qual raiz de Angola era Mazinho de boiadeiro... Obrigada boa noite
ResponderExcluirBoa noite bençao sou alabe de exu mibha digina jessytalagire do ogum historia de mazinho conheço pouco so sei que segundo ou primeiro oxossi de mazinho tia vera ainda viva digina de lokereoyanan
ResponderExcluirInclusive tia vera lokereoyanan irma carnal da finada dancafunge
ResponderExcluirSe euu estive errado me corrige por favor
ResponderExcluirAlooo pai maneul ogan velho do pai mazinho rumzeiro nato
ResponderExcluirRealmente, runzeiro como poucos. Falo pq o conheço pois, sou neto de Mazinho do Boiadeiro no axé. Ogã Mabo, primeiro ogã confirmado no axé de Kassabarun, Piratininga em Niterói!
ResponderExcluirPai Manel está bem. Até hoje sempre que pode ele nos prestigia na casa da minha tia carnal, filha de Pai Mazinho, mãe Darly de Oyá Sivanjurê.
ResponderExcluirEnorme saudade do meu pai...
ResponderExcluirFui confirmada muito nova, em Piedade, na Manuel Corrêa, época da invasão do morro do Ururbu... o morro invadido e eu recolhida..meu pai já tinha o barracão em Sepetiba, mas optei aos 11 anos por ficar em Pedade, e assim foi feito.
Saudades do ogã Júnior, que tb era criança, e ficava comigo no barracão. Saudades do Jefferson de Odé, com quem comi muita manga do pé em Sepetiba... da Bárbara, neta carnal do meu pai... Cafun, que junto que esteve comigo, Ekédi Neli, d'Omulu, meu paizão ogã Manuel, Baixinha, esposa dele... da Eni, que inclusive tive a honra de ir pra sala com a Iansã dela e, nem seria, mas na época da minha saída, a Dan estava internada... Nossa... Dofona Maria d'Omulu, Magra, Denise, Mutala, Darly, Babu, Sidney, Márcia... lembro de muitos, e tenho saudades... Saudades daquela época do candomblé raiz... de verdade... de uma Ângola de arrepiar.
Tenho muito orgulho de ter sido feita, confirmada, por um homem tão magnífico...isso me dá o prazer de poder dizer que fui Feita e muito bem Feita!
Ao meu eterno pai.... tendo em vista que nem obrigações tomei com ninguém mais... MUITO OBRIGADA! Sua sempre "Ekedinha" Bárbara de Iemanjá
Quisera eu ter conhecido o Senhor Mazinho de Boiadeiro, fui muito ajudada por uma filha de Santo dele e não me esqueço, ela trabalhava com Maria Padilha, e abandonou tudo, fiquei sem chão, até hoje não achei. É, tenho certeza que Maria Padilha nunca vai me abandonar! Amo vocês! Ficam com Deus 🙏🏽
ResponderExcluirSou filha -neta me iniciei por suas mãos,em setembro de1978 com máximo orgulho,pai José Augusto (irá obailê),pai Jorge do Ogum (Baraleci) Mãe cafuné e Folatã estiveram presentes na minha iniciação... só gratidão
ResponderExcluirCorrigindo mãe cafun
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