
No dia 09 de dezembro foram paralisadas as atividades nas unidades do Programa de Saúde da Família dos bairros de Paciëncia, Santa Cruz e Sepetiba, devido a incompetência da SPDM – SOCIEDADE PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA, instituição recém contratada pela Prefeitura como Organização Social para realizar a gestão das unidades de saúde da AP 5.3 nos referidos bairros, que não está conduzindo adequadamente o processo de contratação na transferência das equipes de profissionais atuantes nessas unidades para o seu quadro de funcionários. Estão propondo a alguns profissionais médicos, dentistas, enfermeiros etc. a remuneração por RPA e também estão reduzindo os vencimentos de alguns desses trabalhadores, o que gerou insatisfação e manifestações de contrariedade e revolta na sede da SPDM improvisada em duas saletas na Rua Dona Januaria 33 – Santa Cruz .
Também, nesta mesma ocasião não foi concretizada a Rescisão Trabalhista desses profissionais cujo Aviso Prévio Demissionário inspiraria nesta data para homologação dia 10 de dezembro, devido ao não repasse pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil da verba rescisória para as ONGs CAMPO e CIEZO, instituições onde eram contratados esses trabalhadores, tendo sido então suspenso o Aviso Prévio, até que tudo seja regularizado pela SMSDC.
Outro motivo de contrariedade dos trabalhadores é que mesmo já sendo atuantes há alguns anos no PSF , com vasta experiência nas comunidades correlatas, tendo sido inclusive aprovados anteriormente em processos seletivos com a participação da SMSDC nos processos de avaliação para atuação nas unidades do PSF, como também participaram de todos os treinamentos realizados pela SMSDC, e ainda assim poderão ter que atender as exigências e custas impostas pelo edital de seleção feito pela SPDM, que não possuem nenhuma experiência na nossa região, sem conhecimento das especificidades locais e regionais, sem nenhuma convivência com a cidadania local, trazendo no seu fardo um grande lastro de problemas e processos oriundos das suas atuações questionáveis em diversos municípios do estado de São Paulo e capital.
Avaliamos, que está ocorrendo uma falha na gestão global das mudanças que se pretende para melhorar os serviços de saúde na região. Não estão havendo diálogos com a SMSDC, as instituições locais atualmente co-gestoras do PSF, as novas instituições – Oss e o controle social da saúde, através dos Conselhos Distritais, para que estas mudanças ocorram harmonicamente com as comunidades afins e assegurem o melhor resultado nas suas implantações, com as inovações ensejadas e sucesso garantido, sem desperdício do dinheiro público.
Ressaltamos, que o Controle Social, só aprovou o Projeto Saúde Presente, na condição que a gestão das unidades publicas serem feita pelo poder publico, como preconizado no SUS, e não por Organizações Sociais.
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