segunda-feira, dezembro 21, 2009

PAROU O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA ZONA OESTE




No dia 09 de dezembro foram paralisadas as atividades nas unidades do Programa de Saúde da Família dos bairros de Paciëncia, Santa Cruz e Sepetiba, devido a incompetência da SPDM – SOCIEDADE PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA, instituição recém contratada pela Prefeitura como Organização Social para realizar a gestão das unidades de saúde da AP 5.3 nos referidos bairros, que não está conduzindo adequadamente o processo de contratação na transferência das equipes de profissionais atuantes nessas unidades para o seu quadro de funcionários. Estão propondo a alguns profissionais médicos, dentistas, enfermeiros etc. a remuneração por RPA e também estão reduzindo os vencimentos de alguns desses trabalhadores, o que gerou insatisfação e manifestações de contrariedade e revolta na sede da SPDM improvisada em duas saletas na Rua Dona Januaria 33 – Santa Cruz .
Também, nesta mesma ocasião não foi concretizada a Rescisão Trabalhista desses profissionais cujo Aviso Prévio Demissionário inspiraria nesta data para homologação dia 10 de dezembro, devido ao não repasse pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil da verba rescisória para as ONGs CAMPO e CIEZO, instituições onde eram contratados esses trabalhadores, tendo sido então suspenso o Aviso Prévio, até que tudo seja regularizado pela SMSDC.
Outro motivo de contrariedade dos trabalhadores é que mesmo já sendo atuantes há alguns anos no PSF , com vasta experiência nas comunidades correlatas, tendo sido inclusive aprovados anteriormente em processos seletivos com a participação da SMSDC nos processos de avaliação para atuação nas unidades do PSF, como também participaram de todos os treinamentos realizados pela SMSDC, e ainda assim poderão ter que atender as exigências e custas impostas pelo edital de seleção feito pela SPDM, que não possuem nenhuma experiência na nossa região, sem conhecimento das especificidades locais e regionais, sem nenhuma convivência com a cidadania local, trazendo no seu fardo um grande lastro de problemas e processos oriundos das suas atuações questionáveis em diversos municípios do estado de São Paulo e capital.
Avaliamos, que está ocorrendo uma falha na gestão global das mudanças que se pretende para melhorar os serviços de saúde na região. Não estão havendo diálogos com a SMSDC, as instituições locais atualmente co-gestoras do PSF, as novas instituições – Oss e o controle social da saúde, através dos Conselhos Distritais, para que estas mudanças ocorram harmonicamente com as comunidades afins e assegurem o melhor resultado nas suas implantações, com as inovações ensejadas e sucesso garantido, sem desperdício do dinheiro público.
Ressaltamos, que o Controle Social, só aprovou o Projeto Saúde Presente, na condição que a gestão das unidades publicas serem feita pelo poder publico, como preconizado no SUS, e não por Organizações Sociais.

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