terça-feira, março 14, 2017

Lugar de MULHER é onde ela quiser!


Do direito a igualdade de gênero até a participação na batalha por um mundo melhor, de paz e harmonia.
O dia 8 de março, vale para lembrarmos de que o nosso futuro sempre vai depender da presença marcante das mulheres.



Nossa homenagem à todas as guerreiras, que lutam por dias melhores em nossa região, na educação, saúde, segurança e na militância social, cultural, religiosa e comunitária, pela passagem do Dia Internacional da Mulher.

  

 

 

 

 

 

 

 


Mulheres que damos destaque nesta homenagem, com o desejo de representar todas de nossa região: 1 = Cleonir Alves (Gaucha), Conselho de Mulheres da Zona Oeste; 2 = Ediná Gomes Teixeira, pastora presidente do Movimento de Mulheres da CADESC - Catedral das Assembléias de Deus em Santa Cruz; 3 = Maria das Graças Miller (Gracinha), coordenadora da 10ª CRE - Coordenadoria Regional de Educação; 4 = Leila Marino, coordenadora da CAP 5.3 (saúde); 5 = Edna Lima, diretor administrativa do Jornal Real Notícias e coordenadora do evento Presente à Yemanjá em Sepetiba; 6 = Angela Mendonça, ativista e coordenadora do movimento Futuro do Asé; 7 = Valéria Rabelo, ativista social; 8 = Bianca Wild, ativista cultural e social; 9 = Cristina (Tia Cris), coordenadora do grupo da terceira idade; 10 =Izaíra França, ativista comunitária; 11 = Nádia Ayres, ativista comunitária; 12 = Eliane Roxo, ativista social e política (Grupo Fé e Política comunidade católica); 13 = Cláudia Menezes, coordenadora do Grupo Amizade; 14 = Katja Bastos, presidente do templo da Trybo Cósmica (tradição de Magia Cigana); 15 = Flávia Costa (etemi Flávia d’Osun), sacerdotisa no Kwe de Oya Igbalé e apetebi no Ifá NI Lórun; 16 = Délcia Londero Boier, evangelista na CADESC - Catedral das Assembléias de Deus em Santa Cruz e colunista no Jornal Real Notícias.

BABÚ O MAESTRO DA FOLIA EM SANTA CRUZ



Nos quatro dias de folia em Santa Cruz, no Marco Onze a multidão teve um maestro da folia, o JORGE BABÚ, que é incansável e vibrador festeiro, que sempre se preocupa com as coisas para as comunidades da região, lutando por obras de melhorias, escolas, clínicas, transporte, emprego, segurança e tudo mais, também tem a preocupação em produzir eventos de qualidade com boas atrações e ambiente familiar para todos curtirem e já há muitos anos revitalizou o carnaval no bairro, assim como fez com a festa de São Jorge, do qual é devoto e foi ele quem prestou as maiores homenagens que o santo já recebeu na região (criando a igreja) e na cidade e no estado com a criação do feriado no dia 23 de abril.

“É emocionante ver a multidão de pessoas vindo de todos os lugares e curtindo cada atração, desfilando nos blocos, apresentando nas turmas e curtindo cada noite e madrugada. Fico feliz de poder estar fazendo algo de positivo para a minha gente de Santa Cruz e região”, disse BABÚ no encerramento do Carnaval 2017 que foi um grande sucesso.




Fotos captadas no Facebook e foto de capa feita a partir de vídeo postado no Facebook 
Matéria: Paulo Mendonça

Bloco Carnavalesco Grupo da Amizade deu o toque da alegria em Sepetiba











O Bloco Carnavalesco Grupo da Amizade, com o samba-enredo com tema: Paz, felicidade, alegria e folia, foi inspirado nos antigos carnavais de rua  de forma  contundente e de fácil entendimento, foi composto por  Lírio Maranhão e Márcia Tamborim e Intérpretes Moranguinho (Ari) e Tom Moreno,deu o toque na alegria na noite de sábado de carnaval em Sepetiba e mostrar que mesmo ao meio de muita chuva, o calor humano estava presente. A promoção da diversidade, contou com a alegria e empolgação dos componentes do bloco.

A Rainha de bateria do grupo da amizade, Carmen Lucia esbanjou muito charme e muito samba no pé.

A comissão de carnaval fez os cumprimentos para saudar o público e apresentou o Bloco Carnavalesco do Grupo da Amizade à população. representado por Monica Monteiro, Marco Oliveira e Eliana Kareca (ex. mulata do Sargentelli), Regilane e Marilene Medeiros.

O Bloco Grupo da Amizade foi uma atração no carnaval de Sepetiba, tendo como mestre de bateria, o Guiguiu, fez arrepia… a agremiação tomou conta do bairro de e fez  empolgar e a arrastar uma multidão de foliões.

O empoderamento feminino foi o que deu a tônica do cornaval da Turma da Amizade na noite de sábado. O blocos predominantemente de mulheres bonitas deram o tom…

Os dias de folia, a festa foi bem familiar e calmo, e o desfile do bloco com cerca de 400 foliões. A Direção agradeçe a Deus, a equipe, os colaboradores e amigos e esperam fazer um carnaval ainda melhor para a população,  para nossos idosos e portadores de necessidades especiais no ano de 2018.

Matéria baseada na reportagem de Mari Silva para o Portal de Sepetiba - portaldesepetiba.com.br
Imagens do Portal Sepetiba e Facebook

Violência homofóbica e transfóbica



Violência contra pessoas lésbicas, gays, 
bissexuais ou transgêneros


Atos de violência homofóbica e transfóbica têm sido relatados em todas as regiões do planeta. Vão da intimidação
psicológica até a agressão física, tortura, sequestros e assassinatos seletivos. A violência sexual também tem sido amplamente divulgada, inclusive a chamada violência “corretiva” ou estupro “punitivo”, no qual homens estupram mulheres que assumiram ser lésbicas, sob o pretexto de tentar “curar” suas vítimas da homossexualidade.

A violência acontece em diversos lugares: na rua, parques, escolas, locais de trabalho, casas, prisões e delegacias de polícia. Ela pode ser espontânea ou organizada, perpetrada por indivíduos ou grupos extremistas. Uma característica comum dos crimes de ódio anti-LGBT é sua brutalidade: vítimas de assassinato, por exemplo, são frequentemente encontradas mutiladas, severamente queimadas, castradas e mostrando sinais de agressão sexual. Transgêneros, especialmente aqueles que estão envolvidos no trabalho sexual ou presos, enfrentam um alto risco de violência extremamente cruel e mortal.

Tortura e maus-tratos contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e pessoas intersexuais também têm sido extensivamente documentados. Muitas vezes, a tortura ocorre em locais de detenção, onde as pessoas LGBT podem ser vitimadas por policiais, guardas ou por seus próprios pares, enquanto agentes do Estado fazem vista grossa. Algumas formas de tratamento médico involuntário também podem ser consideradas tortura, inclusive a realização de exames anais em homens gays para “provar” sua homossexualidade, a esterilização indesejada de pessoas transexuais e a terapia de choques elétricos destinada a “mudar” a orientação sexual.
Dados

Os dados oficiais sobre violência homofóbica e transfóbica são escassos e irregulares. Relativamente poucos países têm sistemas adequados para monitoramento, registro e notificação de ódio homofóbico e crimes transexuais.

Mesmo onde existem tais sistemas, as vítimas podem não confiar na polícia o suficiente para se expor, e os próprios policiais podem não ter sensibilidade suficiente para reconhecer e adequadamente registrar o motivo.

No entanto, reunindo tudo o que está disponível nas estatísticas nacionais e completando-as com relatórios de outras fontes, um padrão claro emerge – de violência brutal, generalizada e muitas vezes impune.


Disque Cidadania LGBT RJ: 0800 0234567


Responsabilidade do Estado

Os Estados são obrigados pelo direito internacional a proteger os direitos das pessoas LGBT à vida, à segurança pessoal e à liberdade contra a tortura e os maus-tratos. Os Estados têm a responsabilidade de tomar medidas para impedir crimes motivados pelo ódio, ataques violentos e tortura, investigar tais crimes com rapidez e levar os responsáveis à justiça.

Medidas a serem adotadas Países:
» Investigar, processar e punir os autores responsáveis por assassinatos seletivos.
» Promulgar leis sobre crimes de ódio que visem a dissuadir a violência com base na orientação sexual e identidade de gênero.
» Estabelecer sistemas de registro e comunicação da violência motivada pelo ódio.
» Treinar oficiais de justiça, funcionários de prisões, juízes e outros profissionais do setor de segurança, sobre esta questão.
» Desenvolver campanhas de educação e informação pública para combater atitudes homofóbicas e transfóbicas e promover os valores da diversidade e do respeito mútuo.

Você, seus amigos e outras pessoas também podem fazer adiferença:
» Certifique-se de que você e aqueles que o rodeiam tenham tolerância zero com qualquer forma de violência homofóbica ou transfóbica, incluindo abuso verbal agressivo e ameaçador.
» Denunciar este tipo de violência, mesmo quando não seja dirigida diretamente a você.
» Se você, seus amigos ou membros de sua família foram vítimas de violência motivada pelo ódio, alerte os procedimentos especiais de direitos humanos da ONU enviando um email para urgent-action@ohchr.org

Violência com base no gênero

Ataques a pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero são muitas vezes impulsionados por um desejo de punir aqueles vistos como desafiadores das normas de gênero e são considerados uma forma de violência de gênero. Você não precisa ser lésbica, gay, bissexual, transgênero ou intersexual para ser atacado: a mera percepção de homossexualidade ou de identidade transgênero é suficiente para colocar as pessoas em risco.

Reação violenta contra a igualdade?

Em vários países, as autoridades notaram um aumento dramático na violência homofóbica e transfóbica logo após a aprovação de avanços legislativos destinados a proteger melhor os direitos das pessoas LGBT. É um fenômeno com paralelos históricos: tentativas de erradicar a segregação racial e a discriminação provocaram reações semelhantes contra membros de minorias raciais. É responsabilidade dos governos não apenas enfrentar a discriminação, mas também explicar ao público em geral porque é necessário agir, e ter certeza de que medidas adequadas estejam em vigor para prevenir e responder rápida e efetivamente contra a violência quando ela acontecer.colocar as pessoas em risco.

Conteúdo retirado da cartilha LIVRES & IGUAIS - NAÇÕES UNIDAS PELA IGUALDADE LGBT - Site: www.unfe.org - Tema proposto por Angela Mendonça - ativista LGBT e de Matriz Africana 

JOIAS DA COMUNIDADES - Leo Roots

Izaira França

Leo Roots



Cantor e compositor, morador na Praia do Recôncavo (Dona Luiza) em Sepetiba

Léo tem seu som influenciado por vários estilos musicais, que vão desde a Black Music Americana, passando pelo samba de raiz, até o Tropicalismo. Já seu lado compositor se mostrou forte desde a sua adolescência, influenciado por grandes ídolos como: Luiz Melodia, Gil, Djavan e Jorge Aragão. Léo Roots tem talento para dar e vender, voz forte e precisa, aliado a uma inspiração singular colocada em suas letras. À primeira vista, o nome Léo roots parece trazer à cena mais um cantor de reggae com influências das raízes desse estilo musical. Disso ninguém duvida. Um desavisado poderia até dizer: “Já sei o que esse cara toca”. Só que depois de revelado, um novo horizonte começa a se abrir. O som vai muito além do que a gente possa imaginar. , esse que é quase um estilo de vida, e que impulsiona uma galera, nova e competente, que pinta com força total no cenário musical carioca. Léo roots começou a colocar o pé na estrada em 1998 com o intuito de fazer um som diferente, que misturasse toda a musicalidade brasileira com a sonoridade do mais puro reggae. E nesse trajeto, conseguiu conquistar o respeito e a admiração de todos por onde passou. Mas esse movimento ainda está só no começo. O objetivo agora é conquistar o Brasil. E sabe como??? Sempre com muita humildade.

Titulo da música  : Rastadary Men

♫♪ Todos os dias vemos televisão então sonhamos
Com um mundo melhor nos espelhamos em
Um super-herói que acreditamos ser mais forte que nós somos crianças
 E sonhamos com alguém Que lá de cima venha nos defender
 Quem sabe cantando podemos brincar na paz do Reggae
 Possamos vencer Rastafary-men Rastafary e o super.
 Do amor e a fé é o que a gente quer Rastafary-menRastafary? Precisamos ser nação sem mais dor... sem crianças no chão
Não precisamos ser nem mais que minguem
Mais a criança não precisa de pó se não ao pó retornaram,
 Vão além essa distância nos machuca e da dó!
Quem sabe a música possa mudar a realidade
 Do nosso Brasil nosso futuro então poder estudar
Não carregar mais pesado fuzil ♪♫

Compositores Léo Roots, Nagel Rangel e Maçal Manoel

Brechó da Vó ANGELA atendimento especial e preço especial


 
Além do preço baixo e qualidade nas roupas e acessórios (novos e usados), quem visitar o Brechó da Vó Angela, na Avenida Santa Ursulina, 915 (em frente a antiga Croácia) - Sepetiba, terá a gentileza e o carinho da sua porprietária.

A dona Angela, sempre muito atenciosa e carinhosa com os seus clientes, procura atender a necessidade de cada um, além de ser atenciosa com vizinhos e moradores.

Vale a pena passar por lá e ver a variedade de mercadorias que a dona Angela mantém no brechó;

Obra estragou a Rua Bom Jardim



A Rua Bom Jardim, Alagado, Sepetiba, que tinha um asfalto de boa qualidade e não emposava água, após a obra que retirou as calçadas e foi feita em forma de calçadão com concreto, passou a ficar tomada pelas águas das chuvas que acumulam sem conseguir chegar ao ralos colocados e a empreiteira HYDRA e nem a prefeitura responde as reclamações dos moradores. Uma lamentável postura da empresa contratada e da Ouvidoria da Secretaria de Obras que já foi comunicada pelo 1746 há muito tempo e não tomou nenhuma providência.

O estranho edividamento da Prefeitura do Rio



Temos visto nas redes sociais e ouvido de prestadores de serviços contratados pelas diversas secretarias da Prefeitura do Rio, que os pagamentos as empresas não estão sendo feito reguarmente e assim gerando o atraso no pagamento do pessoal que presta serviço aos órgãos públicos da cidade.

Não conseguimos entender que derrepente a administração que anunciou ter como principal meta: “Cuidar das pessoas”, comece a sua gestão exatamente deixando de honrar com o pagamento que afeta a milhares de cariocas que são trabalhadores e que fazem as clínicas, escolas e creches funcionarem, terem seus salários atrassados.

Cadê a militância e os movimentos sociais?

Não estou entendendo a calmaria que se tornou a atuação do controle social e da militância  comunitária em nossa região, não tenho visto nenhuma ação de questionamento ou  enfrentamento as inúmeras falhas de atendimento dos organismo público e as mudanças realizadas sem nenhuma consulta prévia ou discursão com a sociedade.

Você leitor, pode até não conhecer a importância da participação de fato da sociedade, através das associações de moradores, instituições comunitárias, sociais e religiosas,  nos conselhos constituídos e fóruns de debates sobre as nossas demandas, mas foram estes canais que ajudaram a trazer muitas das benfeitorias que hoje temos em nossa região e derrepente estes movimentos foram esvaziados e/ou enfraquecidos e os governos fazem o que querem e da forma que desejam.

Nossa região avançou em alguns pontos e muito ainda teremos de lutar e cobrar do poder público em vários níveis e precisamos da união da população em torno de um projeto de diálogo com o poder, onde o interesse do conjunto da sociedade é colocado acima do interesse de um grupo que esteja no poder.

Não basta que exista com uma composição em cumprimento das leis e sim funcionar em prol do coletivo; Espero ver estes movimentos resurgirem de fato e cumprirem seu papel de indicador e de fiscal da população junto aos organismos públicos e voltarem a cumprir seu papel.

“... Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer...” VAMOS A LUTA!



Paulo Mendonça
*Publicado como editorial na edição 259 - março de 2017 do Jorna REAL Notícias